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A Prática da Escrita e da Leitura nas Séries Iniciais (página 2)
Ao aprendizado da leitura e da escrita, faz-se necessário a superação
de algumas concepções no contexto da prática pedagógica na sala de
aula. E a questão principal é como se ensina a ler e a escrever na
perspectiva da aprendizagem. Pesquisas realizadas sobre o aprendizado da
escrita e da leitura, tanto na área da linguística como na psicologia,
foram apontando para necessidades urgentes de mudanças na concepção que
se tinha até então da escrita, do ensino e aprendizagem de ambas.
Leite, (2001) Podemos dizer que ler não é
simplesmente decodificar, converter letras em sons, sendo a compreensão
uma consequência natural dessa ação. Geradi, (2006). A escola vem
produzindo grande quantidade de leitores que são capazes de identificar
qualquer texto, porém, com enorme dificuldade para compreender o que
leem. Sabe-se que o processo de leitura indica que não se deve ensinar a
ler por meio de práticas centradas na decodificação. Entende-se que se
deve fazer o contrário, ou seja, oferecer aos alunos inúmeras
oportunidades de aprenderem a ler, usando os procedimentos que os bons
leitores utilizam:
Quanto à escrita, os autores não pensam de forma diferente, em se tratando da capacidade de criação ou (re)criação, por parte de que estar produzindo um texto. Conforme LURIA (2003, p.65), a criança precisa entender que a escrita é um sistema simbólico de representação da realidade, que não tem significado em si, mas representa um outro contexto. Deduz-se claramente que a criança terá a liberdade necessária, do ponto de vista criativo, de como elaborar o seu trabalho, no que diz respeito à leitura e, principalmente, à produção textual. O autor vai adiante, defendendo que a criança é capaz de compreender, mesmo antes de se alfabetizar, o que leva uma pessoa a escrever e, possivelmente, a tomar gosto pela escrita. No entanto, é preciso que o professor se antecipe, que faça inferências a partir do contexto do conhecimento prévio que o aluno possui, e que verifique suas suposições - tanto em relação à escrita quanto ao seu significado. O professor que atua no ensino fundamental na área de códigos e linguagens nas séries iniciais, bem como todos os profissionais da educação que trabalhem a leitura e a escrita, devem estar sempre predispostos a angariar novos conhecimentos e quando possível trabalhar esses conhecimentos com seus alunos. É a cara da nova educação escolar. E é imprescindível fazer sempre o aluno ler bastante. Há até uma proposta interessante, "aprender a ler lendo", e isso significa adquirir o conhecimento da correspondência fonográfica, compreender a natureza e o funcionamento do sistema alfabético dentro de uma prática ampla da leitura (Geraldi, 2006).
"Um leitor competente é alguém que, por iniciativa própria, é capaz de selecionar, dentre os trechos que circulam socialmente, aqueles que podem atender a uma necessidade sua. Que consegue utilizar estratégia de leitura adequada para abordá-los de forma a atender a essa necessidade". (PCNs, 1997 p. 54).
Quanto à escrita, os autores não pensam de forma diferente, em se tratando da capacidade de criação ou (re)criação, por parte de que estar produzindo um texto. Conforme LURIA (2003, p.65), a criança precisa entender que a escrita é um sistema simbólico de representação da realidade, que não tem significado em si, mas representa um outro contexto. Deduz-se claramente que a criança terá a liberdade necessária, do ponto de vista criativo, de como elaborar o seu trabalho, no que diz respeito à leitura e, principalmente, à produção textual. O autor vai adiante, defendendo que a criança é capaz de compreender, mesmo antes de se alfabetizar, o que leva uma pessoa a escrever e, possivelmente, a tomar gosto pela escrita. No entanto, é preciso que o professor se antecipe, que faça inferências a partir do contexto do conhecimento prévio que o aluno possui, e que verifique suas suposições - tanto em relação à escrita quanto ao seu significado. O professor que atua no ensino fundamental na área de códigos e linguagens nas séries iniciais, bem como todos os profissionais da educação que trabalhem a leitura e a escrita, devem estar sempre predispostos a angariar novos conhecimentos e quando possível trabalhar esses conhecimentos com seus alunos. É a cara da nova educação escolar. E é imprescindível fazer sempre o aluno ler bastante. Há até uma proposta interessante, "aprender a ler lendo", e isso significa adquirir o conhecimento da correspondência fonográfica, compreender a natureza e o funcionamento do sistema alfabético dentro de uma prática ampla da leitura (Geraldi, 2006).
Como referenciar: "A Prática da Escrita e da Leitura nas Séries Iniciais" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 30/04/2024 às 10:22. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/pratica_da_escrita_e_da_leitura/index.php?pagina=1