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Construindo as Competências na Escola (página 3)

4-GESTÃO PEDAGÓGICA

5.1-SAÚDE E ORINTAÇÃO SEXUAL;
5.2.-MEIO AMBIENTE;
5.3-PLURALIDADE CULTURAL;
5.4-ORIENTAÇÃO PARA O TRÂNSITO
5.5-ÉTICA;
5.6-ORIENTAÇÃO PARA O TRABALHO E CONSUMO;
5.7-VALORIZAÇÃO DO IDOSO;
5.8-EDUCAÇÃO FÍSICA;
5.9-VIOLÊNCIA INFANTO-JUVENIL;
5.10-COMBATE AO USO DE ENTORPECENTES/DROGAS;
5.11-FAUNA E FLORA AMAZÔNICA
5.12-NOVAS TECNOLOGIAS: As estratégias diferenciadas norteiam professor a ser o mediador no processo ensino-aprendizagem, respeitando as especificidades dos alunos.

Pretende com esta ação educativa, proporcionar aos seus alunos, o preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mercado do trabalho, através de projetos educativos.

É evidente que todos esses mecanismos da aprendizagem e o desenvolvimento da criança no ambiente escolar, dizem respeito também ao professor em suas práticas pedagógicas.

Afinal de contas, educar não é só ensinar é ter amor pelo que faz, onde se pretende formar um ser humano com capacidade de conviver e compreender as diversidades presentes no ambiente educacional, na comunidade e no mundo.

De acordo com o Ministério da Educação, através da Lei de Diretrizes Básica de Educação Nacional (LDB, 1996). Exigem que a Educação estejam presentes na vida das crianças, conforme cita o artigo:

TÍTULO I
Da Educação.
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

TÍTULO II
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Lei de Diretrizes e Base. Lei n° 9.394, 1996).

Desse modo Perrenoud afirma: Que, o profissional tem que estar preparado constantemente para poder agir eficazmente em determinado tipo de situação, para poder atender melhor a população em modo geral:

São múltiplos os significados da noção de competência. Eu a definirei aqui como sendo uma capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles. Para enfrentar uma situação da melhor maneira possível, deve-se, via de regra, pôr em ação e em sinergia vários recursos cognitivos complementares, entre os quais estão os conhecimentos. (PERRENOUD, P, 1999, p. 4).

5-PLANEJAMENTO - GESTÃO EDUCACIONAL

O ato de planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de transformar sonhos em realidade é uma preocupação de todas as pessoas.
Em nosso dia a dia, sempre estamos enfrentando situações que necessitam do planejamento, mas nem sempre as nossas atividades diárias são delineadas em etapas concretas de ação, uma vez que já pertencem ao contexto da nossa rotina. Entretanto, para a realização de atividades que não estão inseridas em nosso cotidiano, usamos os processos racionais para alcançar o que desejamos.       
               
Planejar, em sentido amplo, é um processo que visa a dar respostas a um problema, estabelecendo fins e meios que apontem para sua superação, de modo a atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro, mas considerando as condições do presente, as experiências do passado, os aspectos contextuais e os pressupostos filosófico, cultural, econômico e político de quem planeja e com quem se planeja.

O planejamento como uma ação fundamental para o funcionamento da escola remete-nos a um processo de reflexão, tomada de decisão, previsão de necessidades e recursos disponíveis, para concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, e pelo seu caráter flexível em que estará sujeito à avaliação.

Qual a importância do ato de planejar?
Para evitar a improvisação, prever o futuro, estabelecer caminhos que possam nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa, prever o acompanhamento e a avaliação da própria ação. Planejar e avaliar anda de mãos dadas.

Ao pensarmos em planejamento na área da educação há de se considerar os diferentes níveis de concepção, ou seja, do macro ao micro sistema, do amplo ao restrito.
Significa dizer que o planejamento da escola está subordinado ao Sistema Nacional de Educação aos planos.

Quanto ao planejamento curricular, deve-se considerar a realidade escolar, buscando contemplar expectativas dos alunos, dentro de uma perspectiva e realidade também dinâmica.

Planejamento curricular é um processo de tomada de decisão, portanto, essa modalidade de planejar constitui um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiências de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através dos diversos componentes curriculares.

Planejamento de ensino é o processo de decisão sobre atuação concreta dos professores, no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constantes interações entre professor e alunos, esse nível de planejamento trata do processo de tomada de decisões bem informadas que visem à racionalização das atividades do professor e do aluno, na situação de ensino-aprendizagem.

Para O'Connor e Seymour (2000 apud EDWARD. T. Hall): As profissões bem como o relacionamento das pessoas fazem com que elas se tornem mais felizes.

[...] Para cada tipo de profissão e relacionamento, para o tempo, o espaço, o trabalho e o lazer. Existem pessoas bem-sucedidas e felizes, que têm empregos produtivos e gratificantes. Quais são as determinantes, os detalhes e os padrões que diferenciam a vida dessas pessoas daquelas que têm menos sorte? Precisamos encontrar uma maneira de diminuir o lado fortuito da vida e torná-la mais prazerosa. (O'CONNOR, Joseph: SEYMOUR, John, 2000, p. 3).

Com base na ideia do autor acima citado, o planejamento de ensino deve pautar-se prioritariamente na relação ensinante - aprendente, no sentido de que o professor, ao mesmo tempo em que ensina, aprende, havendo uma troca de saberes. E para que isso aconteça é imprescindível que as atividades sejam planejadas no sentido de fortalecer essa relação, o que torna o processo de ensino-aprendizagem eficaz.

Portanto, planejar é um ato que exige do educador direção de atitudes, seleção de conteúdos, definição de objetivos. Que possa envolver o coletivo pedagógico, as áreas de gestão e de coordenação e os professores de diferentes turmas e séries e, finalmente, o que diz respeito a cada sala de aula isoladamente.

Para isso faz-se necessário que o planejamento contemple em sua totalidade as particularidades dos discentes, e os grupos sociais nos quais estão inseridos. Nesse sentido, o coordenador pedagógico é uma figura de extrema importância na elaboração do planejamento, é ele o responsável em organizar a jornada pedagógica e assegurar que ela crie uma estrutura de formação continuada no ambiente escolar e que não seja apenas um evento isolado.

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Como referenciar: "Construindo as Competências na Escola" em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 29/04/2024 às 09:13. Disponível na Internet em http://www.pedagogia.com.br/artigos/construindo_as_competencias/index.php?pagina=2